sexta-feira, 28 de junho de 2013

Após reconstrução facial, homem deixa reclusão e leva vida normal

Americano só saía à rua usando máscara; paciente ganhou mandíbula, dentes e língua novos no mais extenso transplante facial já feito

  Médico examina a pele de Richard Norris: transplantado hoje se sente confiante o suficiente para aparecer em público Foto: AP 

Médico examina a pele de Richard Norris: transplantado hoje se sente confiante o suficiente para aparecer em público 

Nos 15 anos que se passaram entre um disparo de arma de fogo que devastou a parte de baixo do rosto de Richard Lee Norris e um transplante facial - considerado o mais extenso até hoje - que pôs fim à vida de ermitão que levava, ele enfrentou crueldade de estranhos, lutou contra o vício e cogitou se suicidar. Agora, aos 38 anos, o americano está começando uma nova vida, com esperança de que sua trajetória servirá de exemplo àqueles que enfrentam uma situação similar.



Responsável pela operação, o médico Eduardo Rodríguez, chefe de cirurgia plástica reconstrutiva do centro de traumas do hospital da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, afirmou que o processo foi o mais longo já realizado porque inclui a inserção de uma língua e de dentes e porque as incisões foram feitas mais atrás do rosto, para ficarem menos visíveis.

Richard agora consegue sentir na sua face, é capaz de sorrir e está lentamente reaprendendo a falar. Ele também está estudando e frequenta aulas online de história da arte. Fã de esportes, ele voltou a pescar e quer jogar golfe novamente. "Posso hoje começar a aproveitar a nova vida que foi dada a mim", afirmou ele.

O primeiro transplante total de face foi realizado na França em 2005 em uma mulher atacada pelo seu cachorro.

Com informações da AP e do Huffington Post.
Terra

 

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