quarta-feira, 3 de julho de 2013

Moradores invadem delegacia após policial estuprar mulher na Ucrânia

 

Dois suspeitos foram detidos, mas um policial permanece solto.
Professora foi levada para floresta, espancada e estuprada no sul do país.

 

Moradores de uma cidade no sul da Ucrânia invadiram a sede da polícia local depois que as autoridades se recusaram a deter um dos dois policiais envolvidos em um brutal estupro de uma mulher de 29 anos. A vítima segue internada em um hospital após ser selvagemente agredida e estuprada por dois policiais na semana passada.
A invasão da unidade policial aconteceu na noite de segunda-feira (1º). Moradores jogaram pedras e arrombaram os portões. Janelas e portas foram quebrados. Imagens e um canal de TV local mostraram um homem caído ao chão ao lado de uma poça de sangue. Ele foi socorrido por uma ambulância.
Irina Krashkova em foto desta terça-feira (2) em hospital de Vradiyevka, na Ucrânia (Foto: Novosti- N.mk.ua/AP) 
Irina Krashkova em foto desta terça-feira (2) em hospital de Vradiyevka, na Ucrânia (Foto: Novosti- N.mk.ua/AP)

Natalia Pirogova, professora de matemática em uma escola local, contou ter sido arrastada para um carro, levada até uma floresta, estuprada e agredida por dois policiais, que tiveram a ajuda de um motorista.
A mulher ficou em coma por alguns dias. Ela sofreu diversas fraturas no corpo.
Um dos policiais e o motorista foram presos, mas o segundo policial – que a mulher identificou como sendo o principal agressor – permaneceu solto, alegando estar na sede da polícia no momento do crime.
Dois chefes da polícia local e um promotor foram demitidos por falhas na investigação do crime, anunciaram as autoridades nesta terça-feira (2). O Ministro do Interior deve comparecer ao Parlamento nesta tarde para responder a indagações da oposição sobre o ocorrido.
“Eles me estrangularam, bateram, me chamaram de vários nomes”, disse a mulher, com dificuldades. “Eles tiraram minhas roupas”. A professora contou que em seguida o principal agressor a estuprou e depois a ofereceu ao outro policial, que fez o mesmo. Segundo a vítima, o motorista não a agrediu.

G1

 

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