RIO - Sete quadros de mestres da pintura, incluindo um Picasso e dois
Monet, furtados do Centro de Arte de Roterdã (Kunsthal), na Holanda, em
outubro de 2012, teriam sido queimados na Romênia pela mãe de um dos
ladrões, informaram nesta terça-feira autoridades daquele país.
Olga Dogaru, mãe de um dos autores do furto, Radu, declarou aos
investigadores que, após enterrar as obras no jardim de uma casa
abandonada no leste da Romênia e depois em um cemitério, resolveu
queimá-las em sua casa para proteger o filho. Técnicos do Museu de
História Natural da Romênia estão examinando as cinzas para comprovar a
informação.
Gabriela Chiru, porta-voz da procuradoria, disse que
os testes podem levar meses para ter seus resultados conhecidos. Os seis
romenos devem ser julgados a partir de 13 de agosto. Na madrugada de 16
de outubro de 2012, eles levaram menos de 90 minutos para levar as sete
telas: "Cabeça de arlequim", de Pablo Picasso (1971); "A ponte de
Waterloo, Londres", de Claude Monet (1901); "A ponte de Charin Cross",
de Claude Monet (1901); "Leitora em branco e amarelo", de Henri Matisse
(1919); "Autorretrato", de Meyer de Haan (em torno 1889-1891); "Mulher
diante de uma janela aberta", de Paul Gauguin (1888); e "Mulher com os
olhos fechados", de Lucien Freud (2002).
g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário