Cairo, 3 jul (EFE).- Um dos assessores mais próximos ao
presidente do Egito, Mohammed Mursi, e alto funcionário da Irmandade
Muçulmana, Esam Haddad, disse nesta quarta-feira que está ocorrendo um
"golpe de Estado" no país, que gerará muita violência.
"Milhares de pessoas se reuniram em apoio da democracia e do
presidente. E não o abandonarão por este ataque. Para impedir-lhes, terá
que haver violência, seja do exército, da polícia ou de mercenários. Em
qualquer caso, haverá um derramamento de sangue considerável", disse
Haddad em sua página no Facebook.O assessor, para quem esta será sua última oportunidade para escrever na rede social, pediu para que se "chame o que está sucedendo por seu verdadeiro nome: golpe militar". EFE
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