sexta-feira, 28 de junho de 2013

Criança é morta em assalto em SP porque família tinha "pouco dinheiro'

Uma criança de cinco anos foi morta com um tiro na cabeça, na madrugada desta sexta-feira (28), durante um assalto a uma residência, na região de São Mateus, zona leste de São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, seis homens armados invadiram a casa por volta da 0h30, na rua Frutos de Maio, no bairro de Jardim Conquista, anunciaram o assalto e fizeram uma família de bolivianos refém. Havia entre oito e dez pessoas no local, incluindo crianças.
A mãe disse que o filho chorava e pedia para não morrer. "Ele gritava 'não me mate, não me mate, eu não quero morrer'. Mas os bandidos não entenderam. Ele estava nos meus braços quando foi morto."

Rendida e sob a mira de uma arma, a família chegou a entregar R$ 4.500, mas um dos criminosos, insatisfeito com o valor e alheio aos pedidos dos bolivianos, atirou na cabeça da criança antes de fugir, alegando que a quantia era "pouco dinheiro".
Ainda de acordo com a polícia, o assaltante também teria ficado irritado com o choro da criança.
O menor chegou a ser socorrido para o pronto-socorro do hospital São Mateus, mas morreu minutos depois de chegar à unidade de saúde.
Os criminosos fugiram. O caso foi encaminhado para a 49º DP, em São Mateus.

Latrocínios crescem em São Paulo

O número de latrocínios registrados no Estado de São Paulo aumentou 13% nos primeiros cinco meses do ano em comparação com o mesmo período de 2012. Foram 153 casos registrados no ano passado, ante 173 em 2013. Os dados foram divulgados na terça-feira (25) pela Secretaria de Segurança Pública.
Dois casos de latrocínio chamaram a atenção nos últimos meses no Estado: dois dentistas foram queimados por criminosos que assaltaram seus consultórios. O primeiro caso aconteceu no dia 25 de abril, em São Bernardo do Campo (Grande SP). A vítima, Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 46, foi queimada depois que os assaltantes verificaram que havia apenas R$ 30 em sua conta bancária. A dentista morreu na hora.
Quase um mês depois, no dia 27 de maio, o dentista Alexandre Peçanha Gaddy, 41, foi queimado durante um suposto assalto a seu consultório em São José dos Campos (SP) e morreu oito dias depois.

fonte: UOL

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