quinta-feira, 18 de julho de 2013

RJ: protestos se unem e manifestantes apedrejam prédio da Globo

Coquetéis molotov foram lançados e a porta do prédio foi arrombada Foto: Daniel Ramalho / Terra
Coquetéis molotov foram lançados e a porta do prédio foi arrombada
Foto: Daniel Ramalho / Terra
  • Cirilo Junior
    Direto do Rio de Janeiro
     

    Após horas de manifestações pacíficas, teve início confronto entre populares e policiais militares

     
Duas manifestações complicavam o trânsito na zona sul do Rio desde o fim da tarde. A primeira ocorria perto da residência do governador Sérgio Cabral (PMDB), na esquina da avenida Delfim Moreira com a rua Aristides Espínola, no Leblon. Na outra, moradores da Rocinha, na Gávea, protestavam por causa do desaparecimento de um morador da comunidade. O grupo formado por cerca de 100 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar, chegou a fechar a autoestrada Lagoa-Barra por alguns minutos.

​Depois, eles seguiram em passeata até o Leblon, onde se juntaram ao grupo que estava nas proximidades do prédio onde mora o governador. De acordo com a PM, cerca de 700 pessoas estavam no local de forma pacífica. O trânsito ficou complicado para quem ia para a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, devido ao fechamento da avenida Delfim Moreira.

O governador Sérgio Cabral, por meio da assessoria, divulgou nota sobre a manifestação. "A oposição busca antecipar o calendário eleitoral criando constrangimentos à governabilidade. O governador, legitimamente eleito por 67% dos votos no primeiro turno, nas últimas eleições, reitera o seu compromisso de continuar a manter o Rio de Janeiro na rota do desenvolvimento social e econômico."

Após deixarem a porta da casa de Cabral, o grupo saiu em passeata pelas ruas do Leblon. No caminho, apedrejaram um prédio administrativo da Rede Globo. Coquetéis molotov foram lançados e a porta do prédio foi arrombada. Seguranças lançaram água de extintores no grupo que tentava forçar a entrada no local. Um carro do SBT foi pichado. 

Além dos danos no prédio da Globo e em um veículo do SBT, ônibus foram pichados com a inscrição "Fora Cabral". Uma placa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi incendiada na rua Mario Ribeiro, na Gávea. 

A polícia não acompanhava o grupo e não houve qualquer repressão ao princípio de confusão. Por volta das 22h45, começou um confronto. Manifestantes montavam barricada e atacavam policiais militares na rua de Cabral e na avenida General San Martin com pedras e morteiros. A PM revidava com bombas de gás, mas se mantinha apenas na rua de Cabral, sem avançar.

Bancos também foram depredados, na avenida Ataulfo de Paiva. A Tropa de Choque foi chamada. Ainda não há informações de feridos. 

Terra

Tatuagem nos olhos pode causar glaucoma e até cegueira

Oftalmologistas alertam: prática não tem segurança comprovada e não traz benefício algum à saúde

 

A tatuagem que colore a esclera, a parte branca dos olhos , é uma técnica que vem timidamente sendo difundida no Brasil. Originária dos Estados Unidos, a eyeball tatoo, como é conhecida por lá, já é oferecida por alguns tatuadores brasileiros e terá espaço durante a terceira edição da Tatoo Week, um encontro internacional de tatuadores e body piercers que ocorre na capital paulista de sexta (19) a domingo (21) no pavilhão de exposições Expo Center Norte.

Rafael Leão Dhar-Shan Body Art / Divulgação
A tatuagem feita nos olhos é irreversível, afirma especialista

O procedimento, puramente estético, impõe riscos à saúde dos olhos. O oftalmologista Alfredo Tranjan explica que, na tatuagem, a tinta é injetada entre a esclera, a parte branca do olho, e a conjuntiva, uma espécie de "filme" que recobre a esclera.
“É uma opção individual, mas existem riscos a serem considerados. Ainda não há estudos científicos assertivos sobre a toxicidade da tinta usada, e também há o relato de um caso em que a tinta foi para dentro do olho, talvez por uma microperfuração ou por um afinamento da esclera”, conta o especialista.
Outro problema que pode acontecer, diz Trajan, é o tatuador injetar uma quantidade maior de tinta, levando a um aumento da pressão ocular, que pode resultar em glaucoma e cegueira.
“Outro risco é da tinta causar uveíte, que é uma infecção na íris (a parte colorida do olho), uma estrutura muito sensível”, alerta o médico.

O oftalmologista esclarece que a coloração do branco dos olhos não é um procedimento feito na medicina porque é agressivo ao olhos e não traz benefício algum à saúde.
“É algo estético, não vale a pena correr essa série de riscos”, explica Tranjan.
O tatuador Rafael Leão, do estúdio Dhar-Shan Body Art, é um dos que oferecem a técnica.
“O pigmento usado é a base de materiais orgânicos. Já fiz a tatuagem ocular em 20 pessoas – 18 brasileiros e 2 argentinos, e nenhum deles apresentou problemas. Todos, porém, sentiram uma pequena ardência nos olhos e um pouco de sensibilidade à luz por alguns dias”, diz o tatuador.


Leão conta que estudou a técnica por um bom tempo antes de colocá-la em prática. E lembra que, quando decidiu fazer a primeira eyeball tattoo, ficou apreensivo.
“Fiz primeiro um olho da pessoa e o outro após 10 dias. Testei em um olho artificial antes de fazer o primeiro, mas mesmo assim senti um pouco de medo antes de fazer”, conta.

Dentro da oftalmologia existe uma técnica de coloração da córnea, para quem sofreu lesões na íris e na pupila, como traumas, queimaduras químicas ou térmicas, perfurações, ou para pessoas que nasceram sem a íris ou com a pupila branca (que normalmente é preta), explica Trajan.
“Em geral nós indicamos o uso de lentes de contato estéticas, coloridas, para preencher a falta da cor. Existem, porém, aqueles que preferem pigmentar a córnea", diz o médico. “O procedimento da pigmentação de íris ou pupila é feito quando a pessoa já perdeu a visão, ou seja, não há nada a perder”.
"Nestes casos a pigmentação é feita com uma agulha, pelo oftalmologista, com uma tinta a base de prata, que não é tóxica, fazendo microfuros na córnea e passando o pincel com a tinta. Com o tempo, as células se regeneram e a tinta vai perdendo a cor, sendo necessário refazer a pigmentação. Por isso preferimos que o paciente use as lentes", explica o oftalmologista.
Tranjan alerta ainda para o cuidado com as condições em que o procedimento é feito.
“Assim como qualquer outro tipo de tatuagem ou piercing, deve existir um processo completo de assepsia e cuidados. Como sempre, não é possível fazer um procedimento invasivo sem seguir uma regra segura”, orienta.

IG

 

Paulínia (SP) é primeira cidade do Brasil a anunciar tarifa zero após protestos


A cidade de Paulínia (119 km de São Paulo) é a primeira do país a adotar a tarifa zero no transporte público municipal após a recente onda de manifestações que tomou as ruas do país no mês passado e começo de julho. A medida foi anunciada nesTa terça-feira (16) pelo prefeito, Edson Moura Junior (PMDB), e vale a partir do próximo dia 1º.  Hoje, a tarifa em Paulínia custa R$ 1.
Moura Junior foi diplomado ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e fez o anúncio já na cerimônia em que foi oficializado na chefia do Executivo.

ntegrante do MPL (Movimento Passe Livre) em São Paulo, o professor de história Lucas Monteiro definiu: "Paulínia não só é a maior cidade brasileira a ter hoje implantada a tarifa zero, como também é a primeira a fazer isso desde o fim dos protestos", disse. Para Monteiro, "isso prova que é possível implementar a tarifa zero em qualquer outra cidade; dinheiro para isso há. A questão é ter isso como política pública", concluiu.

Mapa dos protestos

  • Clique no mapa e veja onde aconteceram os principais protestos no Brasi até agora
Segundo Monteiro, Paulínia entra para o grupo de cidades como Agudos e Potirendaba, também no interior paulista, e Porto real, no Rio de Janeiro, e Ivaiporã, no interior do Paraná, nas quais a gratuidade já foi implementada pelo poder público no sistema de transporte.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Paulínia informou que "ainda estão sendo feitos estudos com as empresas de transportes para determinar os custos" da medida. "A cidade é muito rica, arrecada por mês R$ 80 milhões, não tem razão para não subsidiar integralmente a passagem", completou.

Orçamento bilionário

Com cerca de 87 mil habitantes segundo o censo do IBGE de 2012, a cidade de Paulínia tem um orçamento de R$ 1 bilhão. O município concentra um grande parque petroquímico, com refinarias e indústrias de processamento de petróleo.
Para efeito de comparação, São Paulo tem um orçamento de R$ 42 bilhões e uma população 126 vezes maior (11 milhões de habitantes).

UOL

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Policial do Denarc procurado por extorquir traficantes se entrega em SP

O investigador Gilson Iwamizu dos Santos se entregou em uma delegacia da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (17), em São Paulo, segundo o programa SPTV. Acompanhado de seu advogado, ele não conversou com a imprensa. Gilson e outros 12 policiais tiveram a prisão preventiva decretada na segunda-feira (15), por suposta participação em um esquema de cobrança de propina de traficantes.
Até agora 8 policiais, sendo 6 investigadores e dois delegados do Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) já foram presos em uma operação da Corregedoria da Polícia Civil e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Cinco ainda estão foragidos.
Os delegados são acusados de vender informações ao tráfico de drogas, e estão sendo ouvidos desde o início da manhã de hoje na sede do Gaeco em Campinas (94 km de São Paulo).
  • Divulgação/SSP-SP
  • Divulgação/SSP-SP 
  •  UOL

Mãe de ladrão afirma ter queimado quadros de Monet e Picasso



O quadro 'Waterloo Bridge, London', de Claude Monet, seria um dos queimados por mãe de ladrão romeno Foto: Polícia de Roterdã / AP
O quadro 'Waterloo Bridge, London', de Claude Monet, seria um dos queimados por mãe de ladrão romeno Polícia de Roterdã / AP
RIO - Sete quadros de mestres da pintura, incluindo um Picasso e dois Monet, furtados do Centro de Arte de Roterdã (Kunsthal), na Holanda, em outubro de 2012, teriam sido queimados na Romênia pela mãe de um dos ladrões, informaram nesta terça-feira autoridades daquele país.


Olga Dogaru, mãe de um dos autores do furto, Radu, declarou aos investigadores que, após enterrar as obras no jardim de uma casa abandonada no leste da Romênia e depois em um cemitério, resolveu queimá-las em sua casa para proteger o filho. Técnicos do Museu de História Natural da Romênia estão examinando as cinzas para comprovar a informação.
Gabriela Chiru, porta-voz da procuradoria, disse que os testes podem levar meses para ter seus resultados conhecidos. Os seis romenos devem ser julgados a partir de 13 de agosto. Na madrugada de 16 de outubro de 2012, eles levaram menos de 90 minutos para levar as sete telas: "Cabeça de arlequim", de Pablo Picasso (1971); "A ponte de Waterloo, Londres", de Claude Monet (1901); "A ponte de Charin Cross", de Claude Monet (1901); "Leitora em branco e amarelo", de Henri Matisse (1919); "Autorretrato", de Meyer de Haan (em torno 1889-1891); "Mulher diante de uma janela aberta", de Paul Gauguin (1888); e "Mulher com os olhos fechados", de Lucien Freud (2002).

g1


terça-feira, 16 de julho de 2013

Motociclista morre em tentativa de quebrar recorde de velocidade


Bill Warner estava a mais 459 km/h quando perdeu o controle nos EUA.
Em 2011, piloto havia ultrapassado os 500 km/h com Suzuki Hayabusa. 

 

Bill Warner treinava com sua moto, neste domingo (14), antes do acidente (Foto: AP Photo/Peter Freeman) 

Bill Warner treinava com sua moto, neste domingo (14), antes do acidente (Foto: AP Photo/Peter Freeman)


O piloto americano Bill Warner morreu neste domingo (14), no Maine, nos Estados Unidos, ao tentar quebrar recorde de velocidade com sua motocicleta modificada, com motor turbo e adição de carenagem para efeito aerodinâmico. Warner havia ultrapassado os 459 km/h quando perdeu o controle do veículo na base aérea de Loring, onde ocorria o evento. Mesmo consciente e falando, ele foi levado ao hospital, morrendo 1 hora e 15 minutos depois.

O piloto, que tinha 44 anos, havia alcançado a marca de 500 km/h com sua Suzuki Hayabusa em 2011, em trajeto de 2,4 km.
A velocidade foi considerada recorde para motos convencionais, informou a Loring Time Association, responsável pela organização. Neste ano, ele tentava chegar a 480 km/h, mas em menor espaço: apenas 1,6 km.
"Ninguém vai alcançar as conquistas de Bill ou ser o tipo de piloto que ele era", disse Tim Kelly, diretor da Loring Time Association.
Chamado de "Maine Event", o evento é realizado anualmente em uma base aérea fechada em 1994. Neste ano, cerca de 400 espectadores acompanhavam a apresentação. Após o acidente, a organização cancelou as arrancadas e a polícia do estado de Maine iniciou investigação da morte.

É assustador"
Bill Warner, falando sobre andar em altas velocidades
Piloto deu entrevista 10 minutos antes do acidente
De acordo com a rede "WCSH", Bill Warner concedeu entrevista a emissora apenas 10 minutos antes do acidente. "Minha moto tem muita força e, para alcançar os 480 km/h, nós não podemos aumentar a potência. Na verdade, estamos diminuindo e agora vou poder controlar melhor", disse Warner a WCSH, momentos antes de cair do veículo.
Ainda segundo a emissora americana, o piloto sofreu um acidente há um ano no Texas, que o deixou gravemente ferido. "É assustador", disse Warner, ao ser questionado como é andar de moto a uma velocidade próxima a 500 km/h.

Warner em foto de 2011 quando ultrapassou os 500 km/h com sua Hayabusa (Foto: AP Photo/Loring Timing Association)Warner em foto de 2011 quando ultrapassou os 500 km/h com sua Hayabusa (Foto: AP Photo/Loring Timing Association)

 

G1

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Grupo da reforma política começa já sob crise


Reforma política: Henrique indica Vaccarezza para ‘coordenar’ grupo a ser instalado nesta terça

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu instalar nesta terça-feira (16) o grupo de trabalho que vai cuidar do vespeiro da reforma política. A poucas horas do acionamento dos refletores, o ruído abafado das arrumações nos bastidores dá ideia da extensão da encrenca. Quando a cortina for aberta, o primeiro lance da trama será a administração de uma crise no elenco.
O pano quase foi aberto na semana passada. Mas percebeu-se a tempo que o público poderia flagrar uma cena insólita: o PT esbofeteando o PT. Numa tentativa de evitar o vexame, a turma do deixa-disso gritou: “fecha, fecha”. Imaginou-se que o petismo se entenderia consigo mesmo no final de semana. Deu-se o oposto. Escancararam-se as divergências. E a peça, cuja pré-estreia ocorrera no ritmo de vai ou racha do plebiscito, estreará de qualquer jeito. Mesmo que rachada.
Dando os retoques finais no cenário, Henrique Alves tocou o telefone para o presidente do PT, Rui Falcão. Informou que não abre mão de indicar o petista Cândido Vaccarezza para a função de coordenador do grupo de trabalho. Falcão não fez objeção. Ao contrário. Elogiou muito Vaccarezza. Depois, em reunião com o correligionário, pediu-lhe que recusasse o convite do presidente da Câmara. Por quê? Para “pacificar” o PT.
Petista como Vaccarezza, o deputado Henrique Fontana reivindica o papel de protagonista. Ele foi o relator de uma malsucedida comissão formada para desenroscar a reforma política. Tratou do tema por mais de dois anos. E não conseguiu colocar em pé um projeto que sensibilizasse a maioria. Nada foi votado. A despeito do insucesso, Fontana considera que Fontana é o parlamentar mais preparado para coordenar o novo grupo de trabalho. O diabo é que só ele e um pedaço da bancada do PT acham isso.
O xará Henrique Alves diz ter “enorme respeito” por Henrique Fontana. Louva o interesse dele pela matéria. E estimula o PT a indicá-lo para integrar o grupo na condição de “membro”. Para a coordenação, prefere Vaccarezza. “Como maior partido da Casa, o PT será o único a ter dois representantes no grupo”, diz o presidente da Câmara. “É importante que o Fontana participe, mas não como coordenador.”
Por que não? “O Fontana participou de discussões muito tensas a respeito de reforma política”, disse Henrique Alves. “Houve muito atrito, muita divergência. Tanto que a comissão especial nem chegou a votar um texto final. A gente quer uma pessoa que possa coordenar o grupo sem essas arestas. O Vaccarezza não vai impor a vontade dele. Vai conduzir as reuniões, reduzir as tensões, harmonizar as diferenças. Fará o trabalho clássico de um coordenador”.
Na conversa com Rui Falcão, Vaccarezza dissera que iria pensar até esta segunda-feira (15) para decidir se aceitaria ou não o papel de “coordenador”. Na noite passada, já havia decidido que não recuaria. Escora-se em dois argumentos: 1) não pleiteou o posto, foi convidado por Henrique Alves. 2) ainda que refugasse a missão, o desafeto Fontana não viraria coordenador. Portando, o PT não ganharia nada com a sua saída de cena.
De fato, o malogro de Henrique Fontana na penúltima tentativa da Câmara de aprovar uma reforma política deu ao deputado uma aparência de afogado. E a maioria dos líderes não enxerga nele a figura de um nadador. Líder do PMDB, o deputado Eduardo Cunha declara-se, por exemplo, “muito preocupado” com a guerrilha do PT. Acha que Fontana “não tem mais as condições de conduzir esse processo. Já teve a sua chance e não conseguiu.”
Com uma ponta de pessimismo, Eduardo Cunha acrescenta: “Se esse grupo começar desse jeito, tão atritado, não irá a lugar nenhum.” Ele já esboça um ‘plano B’. Afirma que, na eventualidade de ocorrer novo insucesso, “o PMDB vai construir a sua proposta e levar para votação.” O grupo terá 90 dias para silenciar os pessimistas.
De concreto, por ora, apenas a impressão de que, nesta terça, quando a cortina se abrir, tudo estará totalmente indefinido. Alguns personagens ainda podem ser surpreendidos fora de suas marcas. Ou retocando a maquiagem e ajustando a peruca. Existe uma grande curiosidade do público para saber como a peça vai acabar. Pelos movimentos do ensaio, a hipótese de um final feliz parece improvável.

UOL